
Membro Norma Iolanda Lindoso Viana
BIOGRAFIA
Norma Iolanda Lindoso Viana
Nasceu em Matinha, estado do Maranhão, em 1954. Ficou órfã de mãe aos 07 anos, nessa época já escrevia com caneta-tinteiro e lia fábula e contos encantados. Seu primeiro livro de história que ganhei, foi senão Lá vai o balão de D. Joaninha, dormia e sonhava com ele. De uma família numerosa a faz deslizar de saudades da casa em que nasceu onde,, entre arcos e varandas, sonhou com fadas e temeu bruxas.
Ao frequentar o Curso de Letras da FAI, conseguiu realizar seu sonho de infância, momentos que lhe proporcionaram encantamento, podendo retornar à Grécia Antiga e nas asas de Ícaro comungar com a Teologia de Homero ao mesmo tempo, em que se sentiu transmutada para a Amazônia a defronta-se Macunaíma. Vivendo o lirismo de Olavo Bilac, está sempre a enamorar-se com os poemas de Drummond, Vinícius de Moraes e Manoel Bandeira, e neste delírio, sempre retorna à realidade.
Exerceu a função como Gestora Administrativa do Colégio Isaac Newton, o que a fez escrever alguns textos para reflexão com pais e professores.
Em 2002, finalizou a pós-graduação ao nível de especialização em Gestão Escolar -UNAMA- defendendo a Monografia: Avaliação da Aprendizagem do Colégio Isaac Newton- Uma forma de construir democracia. Esta pesquisa foi realizada por nove anos, o que lhe valeu estudos bibliográficos, avaliação acompanhada da fase de implantação, além de debates e socialização com a comunidade escolar. Durante esse período
articulou a programação da Semana de Arte e Cultura do Colégio Isaac Newton para que enebriem as noites de outubro com peças magníficas elencadas por nossos alunos, dirigidas por professores, onde tenho experimentado momentos fantásticos e em nome das palavras escritas e faladas contar com a sensibilidade de Maria Clara Machado, a perspicácia de Ariano Suassuna e o encanto pelo sublime de Shakespeare.
Mãe de dois filhos, avó de duas criaturas encantadoras que proporcionam momentos de alegria e prazer. Com seus filhos, deleito-me com conversas que tratam desde as mais simples experiências pessoais dos mesmos aos tratados de filosofia e história universal que subsidiam seus conhecimentos, posto que os mesmos foram orientados a munir-se da leitura para manter-se articulados com pensamento acadêmico do homem moderno, percebendo e comungando com eles de que a leitura é um bálsamo para as nossas restrições humanas.
No exercício profissional como gestora ateve-se às produções literárias e também de informação, elaborando cartas, ofícios e relatórios.
Em 2001 concluiu a Pós-Graduação em Supervisão Escolar pela UFRJ, com a monografia “O Papel do Supervisor Escolar no Terceiro Milênio” o que me permitiu estudos, comparado das décadas do Ensino no Brasil, perpassando pelas primeiras escolas jesuíticas da época do descobrimento.
Desde que aqui chegou neste município, exerceu a função de professora ministrando aulas de ciências e biologia utilizando e fazendo paródias para facilitar o entendimento do aluno sobre os assuntos abordados; sonha com as letras, encanta-se com as melodias do século passado e adormece com as notas de um bom chorinho. Leitora pertinaz dos sonetos de Neruda a Vargas Lhosa com seus romances latinos, não deixando de ler os nossos escritores brasileiros que transmitem duras realidades e encantam com a sutileza das palavras.
Exerceu o cargo de Diretora da 12ª URE, por 06 anos. Foi professora na Escola Estadual de Ensino Médio Benedito Correa de Sousa
Casada e feliz assim estou e quis as letras. Quando cursava o segundo período da faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão frequentava a Biblioteca Pública de São Luís no Largo Panternon, lia bastante, até que comecei ler Pavilhão dos Cancerosos de Sojenisk; escasso o tempo lia algumas páginas e devolvia a biblioteca, seguindo-se, outro leitor com seu habitué locava o mesmo livro.
Passaram-se os dias, conheci o misterioso leitor: hoje seu marido. Dele recebeu as mais belas cartas de amor que as guarda com muito carinho, a ele também foram escritas cartas e poesias que falavam de si e juravam amor eterno.
Casada em 1978, veio residir em Itaituba, na cidade em formação, várias etnias, culturas e pensamentos aqui se assentavam. Percebeu que era o momento de logo fazermos por Itaituba. Fundamos a 1ª Escola de Ensino Médio, hoje Benedito Correa de Sousa. Somando esforços foi participar na construção deste município com a responsabilidade maior de fazer a sua própria história.
Como acadêmica de enfermagem, foi monitora, fez trabalhos de campos e pode de perto testemunhar a dor de um indivíduo com o extermínio de vida, viver choros de dor, de nascimento e de vitória. Como estudante da Escola Normal Nossa Senhoras da Conceição, fez parte do Grêmio Estudantil, leu muito, escreveu crônicas para o Jornal da Escola e muitas poesias sociais, além de ter escrito o conto “Um jovem melancólico”. Participou do Teatro da minha cidade. Visitou Quilombos, passeou nos campos, viveu momentos felizes e de completa felicidade com seus irmãos e meus pais. De férias na casa de seus avós lia muito, até chegou a surpreender-se com sua avó lendo Advogado do Diabo, para ela um livro novo de título bastante estranho. Leu o quanto pode, todas as obras de Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manoel Macedo, José Lins Rego, Euclides da Cunha e, porque não Monteiro Lobato. Leu e aprendeu com as fábulas de Esopo, La Fontaine e Contos dos Irmãos Grimm. Confessa que em devaneios frequentou ambientes pitorescos da Idade Média lendo as Histórias de Cavalaria, Romances como Os amantes de Verone, e Madame Bovary, comungou da Teologia de Homero e mergulhou no encanto das Cartas de Cícero, criou um vínculo com a leitura não dispensando Camilo Castelo Branco nem tampouco as Lendas de Mil e uma Noites, neste momento é impossível enumerar todas as obras que abraçou e a fizeram adotar a palavra escrita como entretenimento.
Produção bibliográficas:
- Produções Bibliográficas
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