⁠Francisco Tapajós sobrinho, nascido em 20 de março de 1968, na Vila de São Luiz do Tapajós, município de Itaituba. Em 1975, mudou-se para a sede do município em busca estudo. Estudou todo o ensino básico em instituições públicas. Em 1990, apenas com o ensino fundamental. Ingressou na carreira do magistério, na extinta escola Professora Alice Carneiro, neste município. A partir daí, trabalhou em diversas escolas de Itaituba e, atualmente, é professor efetivo do município e atua coma disciplina de Língua Inglesa na escola Municipal A Mão Cooperadora. Em 2004, ingressou, via concurso público, no cargo de Técnico Educacional e, atualmente exerce a função na escola São Francisco das Chagas, totalizando 33 ano 2 meses de efetivo trabalho na educação publica. Francisco Tapajós Sobrinho ou simplesmente Shiko Tapajós como prefere ser chamado e como assina seus trabalhos, caracteriza-se pela criação de textos curtos de pura reflexão. Além gostar de produzir textos exaltando sua origem.

Dias sofridos!
Dor, choro e saudade passam a nos rodear. Explicações, não há!
Há sonhos interrompidos, caminhos desviados, vidas ceifadas.
Quantos momentos tristes! Antes, um, dois ou três, agora,
milhares. Justificativas, não há! Mas nada é por acaso!
Acontecimentos trazem mensagens, trazem outros caminhos! Há
quem chore de dor pelas perdas! Há quem se delicie com os
lucros e há quem não sinta nada, não perca nada, pois já não há
o que perder! Há quem diga que um vírus mortal nos trouxe
possibilidades de aprendizagem, mas isso, o vírus da cobiça nos
furtou.
(SHIKO TAPAJÓS – texto escrito durante à Pandemia, em 2020.)

Patrono: Bráulio Bessa

BIOGRAFIA

Bráulio Bessa se define como um fazedor de poesia. O rapaz foi o artista mais assistido e partilhado nas redes sociais da Tv Globo, durante o ano de 2017.

O poeta nasceu em Alto Santo (interior do Ceará) no dia 23 de julho de 1985.

Aos 26 anos lançou a página Nação Nordestina no Facebook e teve enorme repercussão online – o vídeo declamando o poema Nordeste independente viralizou de tal forma que chamou a atenção de produtores de televisão.

Bráulio Bessa se define como um “fazedor de poesia”. Poeta, criador de cordel, recitador e palestrante, os versos do artista cearense saíram do nordeste para caírem nas graças do Brasil.

Origem
Quando tinha apenas 14 anos, Bráulio começou a escrever poesia popular – inspirado no seu principal ídolo, o poeta Patativa do Assaré.

Conheça agora alguns dos seus mais famosos poemas seguidos de uma breve análise.

Recomece (trecho)

Quando a vida bater forte
e sua alma sangrar,
quando esse mundo pesado
lhe ferir, lhe esmagar…
É hora do recomeço.
Recomece a LUTAR.

Quando tudo for escuro

e nada iluminar,
quando tudo for incerto
e você só duvidar…
É hora do recomeço.
Recomece a ACREDITAR.

Quando a estrada for longa
e seu corpo fraquejar,
quando não houver caminho
nem um lugar pra chegar…
É hora do recomeço.
Recomece a CAMINHAR.

Recomece provavelmente é o poema mais conhecido de Bráulio Bessa. Ao contrário do que se imagina – que os versos surgiram de modo espontâneo a partir de uma experiência autobiográfica – aqui a composição teve uma história completamente diferente.

Os versos foram escritos tendo como inspiração uma menina chamada Laura Beatriz que, em 2010, aos oito anos de idade, perdeu toda a família no deslizamento de terra do morro do Bumba, em Niterói.

Sabendo o poeta que se encontraria com a menina em um programa de televisão, quis compor versos para homenageá-la e honrar a sua história. Assim nasceu Recomece, um poema que fala de esperança, de fé, de energia para voltar a tentar outra vez apesar das situações adversas.
No decorrer do longo poema somos apresentados à ideia de que todo dia é dia de recomeçar, não importa a dimensão do seu problema.