
Membro Izamar Maia Kuya
BIOGRAFIA
Izamar Maia Kuya
Izamar Maia Kuya, filha de um casal cearense: Joaquim Brindeiro Maia e Raimunda de Oliveira Maia, nasceu em Santarém-Pará, no dia 21 de novembro de 1964. Estudou até o Ensino Médio em Santarém. Casou em 16 de junho de 1989 com Newton Eduardo Imano Kuya, filho de descendentes orientais (in memorian). Nesse mesmo ano, mudou para a cidade de Itaituba-Pará. Dessa união, nasceram dois filhos: Yasmin Maia Kuya e Natan Maia Kuya. Em 2003 ingressou na Faculdade de Itaituba no curso de Administração de Empresas, concluindo a graduação em junho de 2007 e sua formatura em setembro de 2007. Nesse ano realizou, coordenou em equipe e foi mestre de Cerimônia de Evento, no local ARDEC sob orientação do Prof. Carlos Paiva no I Encontro Social: DENGUE, com tema: O Problema é Nosso, a Solução Também é Nossa.
Em 2004 participou do I Seminário Municipal de Educação de Itaituba, realizado por Lis Consultoria no SINTEPP e do I Fórum Universitário das Questões Ambientais da Região, no Auditório da Prefeitura Municipal de Itaituba, promovido pela SEMMA, IBAMA, FAI e ASFITA. No mesmo ano apresentou o projeto de Marketing e Propaganda na I Oficina e Workshop de Administração de Empresas da FAI, realizado no Hotel Apiacás de Itaituba, nos dias 13 e 14 de maio organizado por alunos de Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior. Em maio de 2004 publicou no jornal: A Gazeta FAI, o artigo: “Propaganda como Ferramenta de Marketing em Itaituba nos últimos cinco anos”. No ano de 2005 participou em equipe da I Semana Acadêmica de Administração de Empresas, realizada no SINTEPP. Em 2006 organizou e apresentou trabalhos acadêmicos na II Semana Acadêmica de Administração do Curso de administração de Empresas da FAI – Faculdade de Itaituba, além de exercer a função de Mestre de Cerimônia do Evento. 2006 também publicou no Jornal: Tribuna do Tapajós o artigo “EMPRESAS: Atendimento com qualidade, esse é o referencial de mercado”.
Em toda sua trajetória realizou vários projetos: Análise na Fábrica de Joias Amazônia, empregando o Plano Estratégico de Marketing; Projeto sobre Esportes Radicais em Itaituba; Projeto “Qualidade no atendimento como Diferencial Competitivo”; Análise e apresentação do Sistema Colibri utilizado na Pizzaria Massabor em Santarém-Pará; Intervenção na Fábrica de Joias Amazônia, implantando um Setor de Qualidade no Atendimento; Relatório de Visita Acadêmica para conhecimento do Ambiente e Dimensão da empresa Cargill Agrícola S.A em Santarém-Pará; Relatório de Visita Acadêmica para Conhecimento do Ambiente e Dimensão da Empresa Santa – Santarém Refrigerantes – Fabrica do Grupo
Simões – Franquia da Coca-Cola, em Santarém-Pará. Izamar Maia Kuya também é Pós-Graduada: MBA em gestão empresarial e Docência do
Magistério Superior. Proprietária do Laboratório de Análises Clinica PREVECLIN, e atua como empresária, poetisa e escritora, ocupante da cadeira 21 da AIL – Academia Itaitubense de Letras, representando a cadeira de Adonias Filho (Patrono de Rachel de Queiroz) atualmente ocupada por Paulo Coelho na ABL, sendo que Izamar tem como madrinha na AIL a Drª. Djalmira de Sá Almeida. Manifesta-se, geralmente em eventos, defendendo a obra (Crônicas) de Rachel de Queiroz, escola literária Modernismo, gênero Prosa, temática Política Social. Escreve poesias, sentimentais e reflexivas e crônicas curtas e objetivas relacionadas com o tempo e situações do seu cotidiano, de forma autobiográfica. Sua contribuição para Itaituba dá-se escrevendo sobre seu dia a dia, da sua família e ações sociais da sua empresa no município e região.
Obras Publicadas: Poemas, Poesias e Crônicas
Izamar Maia Kuya
Crônica: Tempo generoso
Um dia ao visitar uma antiga escola que estudei, encontrei um dos grandes mestres, que ao
direcionar a mim, usou a seguinte frase: o tempo é generoso com você.
– Sorri!
Encontrar esse amigo professor que há tempo não o via e dele ouvir essa expressão,
tocou meu ego.
Fiquei absorta!
No momento, fiz uma viagem através do meu interior e observei a trajetória de vida
percorrida. Nossa! Foi tão bom lembrar a infância, adolescência e a fase madura que hoje me
encontro.
– Quase 60…
Relatar a vida é viver melhor. É buscar no íntimo de suas lembranças. Ah! Encontrar
amigos que te dizem: “Onde estavas que o tempo não passou para você, que tempo generoso.
”
*Crônica dedicada ao amado professor Carlos Paiva. (Ano 2021)
Crônica: CONTATOS DE VIDA, CONCEPÇÃO E MORTE
I – Pai, Doença COVID 19
Era noite do dia 28 de outubro de 2021…
Estava tranquilamente em casa, por volta de 20:00, celular toca, é uma ligação de minha irmã que fala baixinho:
– Papai não está bem e estamos o levando ao hospital.
Levei um susto e questionei:
– O que houve?
– Papai está com tosse e falta de ar.
Depois de uma hora ela retorna a ligação e dá a noticia:
– Resultado do exame testou positivo para Covid.
Naquele momento fiquei em desespero e, ao mesmo tempo, preocupada com nossa mãe que convivia no mesmo quarto que ele. Mamãe sempre teve pânico de contrair a doença.
Em meus pensamentos, em umaa fração de segundos, perguntei:
– Será que ela também contraiu?
Minha irmã, como sempre, acalma meu coração:
– Não vamos pensar nisso, disse ela.
Começou a saga da correria para socorrer no que for preciso.
Viagem para a cidade, orações, clamores a Deus …tudo por uma boa causa.
Mamãe, eu cuidava com carinhos e orações para acalentar, por que ela estava com ansiedade e muito medo. Isolou-se em seu quarto e não recebia visitas. Quatro dias de internação, papai foi liberado para continuar o tratamento em casa.
Uma luta para a sobrevivência. Mamãe cada vez traumatizada pelo caso e correndo o risco de ter uma depressão. Com isso, o papai que era o dentinho, ficou um pouco de lado e passamos a nos preocupar com a mamãe que, dali em diante, requeria maior cuidado, por conta de viver em seu isolamento diário.
II – Neto, Nova Vida
Enquanto os cuidados com os pais precisavam ser continuo e cada dia mais delicado, outra situação entra em cena.
Era 16 de novembro de 2021, aproximadamente 16:00, à tarde, recebi um telefonema e a voz baixa no outro lado da linha, sussurrava:
– Mãe, tudo bem por ai?
– Eu, no meu espanto e surpresa (justamente porque ele nunca havia
ligado nesse horário), respondi:
– Oi meu filho, estou bem e você?
Ele, em seu tom de voz baixa:
– É, estou vivendo um dia de cada vez.
Continuamos conversando por horas e até sorrimos.
Antes de nos despedir, ele com voz engasgada, completou:
– Já que você sorriu muito, posso então te contar o motivo da minha
ligação?
Assustei-me de novo. Por um minuto parei, sem dizer uma palavra.
Ele com voz nervosa, quase trêmula, falou:
– Mãe, está preparada para ouvir o que tenho para contar?
No momento pensei que fosse por conta do vidro da mesa que ele havia colocado algo pesado e que a quebrou. Ainda cheguei a mencionar se caso era sobre a mesa e ele responde:
– Não, é outra coisa.
Ainda questionou;
– Você consegue imaginar?
Meu filho, estou com o coração palpitando no peito, pulsação a mil…pronunciei:
– Fale logo.
Calmamente ele relatou:
Não quer tentar adivinhar?
No desespero da ansiedade fui arriscar o palpite:
– Terminou o namoro ou sua namorada está grávida?
No impulso da resposta, ele adiantou:
– O namoro vai muito bem.
Nesse instante calei, travei, fiquei sem palavras. Eu não sabia se chorava, gritava ou o abraçava virtualmente. A sensação de insegurança e felicidade tomava conta de mim
Silenciei….e mesmo entre lágrimas e alegria acrescentei:
Filho amado, tu sabes o que fizestes?
– Tornou-me avó, embora sem me preparar, estou recebendo o mais nobre titulo. Transforma-me na pessoa que todos amam ser.
Ele respondeu:
– Pronto, fui contemplado para entregar o melhor dom da vida…e sorriu.
No momento, para alegrar o coração de minha mãe que estava atribulado com os recém acontecimentos, levei a noticia.
Mamãe ficou surpresa, e falou:
– Meu neto, um rapaz tão calmo, não esperava que fosse pai tão novo.
– Ela deu um sorriso largo de felicidade.
III – Mãe…Inesquecível
Fim de tarde, próximo às 18h00, em 31 de dezembro de 2021. Ligo para minha mãe para nossa conversa diária. Já me aguardava. Esperava a ligação para nossas orações que fazíamos diariamente.
Assim, via celular, falamos de Deus, rezamos…. ela me abençoou e disse que me amava. Não imaginava que seria a última vez que ouviria lindas palavras de sua boca.
– Uma hora depois…
Ligação, choro, suspiros e gritos de dor.
Meu coração chora inconsolavelmente. Sempre temia um dia receber esta noticia.
Procurei forças no colo de Deus…meu corpo tremia, voz chorona. Sabia
que seria dolorido o reencontro.
Que data essa para ser a sua despedida…
Passagem de ano de 2021 para 2022, onde todos comemoravam com
fogos o meu coração queimava de dor enquanto meus olhos derramavam lágrimas rolando no rosto, sem cessar.
– Viajei…madrugada fria e chuvosa.
Cheguei ao encontro e sentia uma dor na alma. Ver aquela linda mulher, maravilhosa mãe, religiosa, amiga, amada companheira e dócil em suas palavras e ações, descansando naquele lugar que seria sua ultima morada. Estava com um semblante sereno, pele gelada e na face a ternura de um rosto que sempre via sorrir. Toquei suas mãos frias como se estivesse pedindo para me abençoar. Debrucei sobre aquele corpo em um profundo e demorado abraço, como se fosse me tirar da solidão. Choro de desespero enquanto soluçava de dor.
O silencio da capela ecoava o grito ao te chamar. Em meio a voz trêmula,
balbuciei: mãe, porque não me esperou….perguntas em vão .
Através de seus olhos fechados, parecia que me acalmava com a beleza do seu rosto inerte.
Em mim descobri a fragilidade ao aceitar o medo de não a ter mais por perto. Não estaria mais comigo, a minha luz e a voz que me acalentava mesmo que através de uma ligação telefônica.
– Como viverei sem você?
Frases soavam sem resposta…vinham como brisa que tocava meu ser para sentir o conforto da perda…e não esquecer nunca. Olhar para o céu e contemplar todas as estrelas na certeza de que uma delas é o seu brilho de mãe cuidadosa, protetora que mesmo ausente estará sempre presente em todos os meus dias.
Renovar-me, criar, aprender, mas, acima de tudo, aceitar cada dia a saudade.
Tudo tão rápido. Doença do pai, concepção de um neto e morte de uma mãe. Três tempos diferente e com um aprendizado de vida.
A vida mudada. Tentando regenerar o interior…apenas pelo amor e nada mais!!!
Só lembranças…contato de vida, concepção e morte.
*Crônica dedicada aos amados: meu pai, neto Davi e minha mãe. (Ano 2021)
Sem Despedidas
Fiquei sem chão!
Não acreditava
Por que você?
Não pode ser verdade.
Assim foi meu
Questionamento interior.
Anos de amizade…
Não abracei, não despedi.
O até logo…
Esse ficou no tempo.
Lágrimas e lembranças
Juntas sem cessar.
Você foi…
O adeus, o abraço
Como eu gostaria
De te ver de novo.
E poder dizer
Você é especial.
Continuará presente
Dentro do meu coração.
*Dedicado ao Cel Gilmar Serra Pinto – in memorian (23 de Setembro de 2020)
FALTA DE TEMPO
Há,
Hum…
Esse tempo?
Porque me consome?
Parei e pensei:
Por que sem tempo?
E as coisas que gosto?
Lazer, amigos, dançar…
Oh! Trabalho
Preciso administrar
Como fazer?
Olhei para meu eu
Respondi
Cuida mais de você
Assim, o tempo passará
Sem perceber
Que ele te faz falta.
O Sorriso
É luz
Felicidade
Reluz
Brilho no olhar
Assim você o definiu
Olhar fixo
Desejo de corpos
Pensamentos na alma
Noite inesquecível
Uma seresta
Um toque do violão
O som da música
E o olhar distante
Penetrante
Que boca linda
Suave
Que encanta
O sorriso
Trouxe você
Para junto de mim.
Deus cuida dos detalhes
Aquelas amigas
Que a distância leva
Os dias passam
A Essência fica
O destino a reencontram
Assim aconteceu
De volta em época diferente
Sem o abraço
A fragrância do perfume
O sorriso sob máscara
Trazendo no interior
A pureza da alma
O Brilho do Olhar
A verdade do coração
Deus e amigas
Cuidando dos detalhes.
*Dedicado as Amigas Profª. Djalmira e Profª.Lilian
OLHAR DE MULHER
Sorri com a pupila.
Esse olhar…
Encanta,
Seduz,
Persegue,
Atrai.
Que mulher!
Sempre elegante,
Charmosa,
Cheirosa,
Deslumbrante.
Eu a desejo.
Fico a procurar,
Por todos os cantos,
Em busca da mulher,
Daquele olhar,
Que me fascina.
Anos se passaram.
Destino atuou.
Trouxe para mim,
Como um passo de mágica,
Hoje a tenho,
Em meus braços,
A mulher que eu amo.
Por que eu?
Porque sim.
Talvez.
Necessidade?
Não sei.
Complemento sim.
Cumplicidade,
Companheira,
Amável,
Completa.
Assim esperei.
Você chegou.
Do jeitinho que imaginava.
Toda meiga.
Se vai ficar?
Não sei.
Mas que serei
feliz ao lado dela,
Ah! Isso serei.
Caminhada de um Super Pai
Do Ceará ao Pará
Sua vida irei relatar.
Se não fosse o diálogo com os filhos
Hoje não saberia contar.
A batalha de um grande pai
Que com coragem
Sete filhos soube criar.
Vida dura, garoto, menino
No seu Estado a trabalhar.
Viveu e aprendeu com seu pai,
O bom ensinamento de sempre amar.
Homem correto,
Pai exemplar,
Filhos a educar.
Trabalhou do raiar ao pôr-do-sol,
No inverno ou verão,
Sem poder reclamar.
Veio então ganhar o pão
No Estado do Pará.
O início que decepção,
A vida aqui foi diferente,
Não era como a do sertão.
Eita vida sofrida!
No inicio foi uma migração,
Deixou a vida que tinha
Pra começar outra sofrida, então.
Veio de navio, passou fome, doença e frio,
Ao lado de uma grande esposa,
Em seus braços se viu.
Morou no chão de barro,
Casinha de palha e papelão,
Mas rezava e dizia:
Deus não me abandone não!
Enterrou-se no trabalho,
De tudo sabia fazer,
Foi trabalho pesado,
Pra pouco dinheiro receber.
Trabalhou dentro da mata
Se arriscando pelos outros,
Tinha onça, cobra, calor, fome, malária
Mas pedia sempre a Deus
Um dia vencer esta árdua batalha…
Com sofrimento,
Anos na colônia viveu,
Com perseverança e muito trabalho
Pra criar os filhos seus.
Veio depois para a cidade,
De empregado a trabalhar.
Um empregado bom e fiel,
Muitas vezes humilhado,
Porém com garra e persistência ao trabalho
Pelos grandes foi homenageado.
FAU, firma que até hoje não te demitiu,
Nem por isso seu direito exigiu.
Embora o seu chefe Guerra,
Ter lhe dado uma suspensão,
Aproveitou os oito dias,
Para se erguer na vida então.
Montou uma fábrica de rede
No fundo do seu quintal
E continuou sua vida
Sem com isso ficar mal.
Foi convidado pela FAU
A trabalhar em um cargo novo,
Foi mecânico, montador de máquinas
E de tudo fez um pouco.
Transferido a Belém do Pará,
Para seu trabalho executar,
Sua missão na capital,
O mesmo não pode continuar.
Não se adaptou ao serviço,
E a Santarém quis voltar.
Veio a vida de caminhoneiro,
Pelas estradas a labutar,
Trabalhar era a sua meta,
Pra em casa nada faltar.
Se não fosse tua companheira,
A vida seria mais dura,
Para um homem só enfrentar.
Com sacrifício criou sete filhos,
Os sete educou.
Ninguém saiu da linha,
Nosso pai era que nem um Imperador.
Homem forte e guerreiro,
Suas palavras ordens a cumprir,
Se não fosse seu punho forte,
Hoje não estaria aqui.
Ouvindo teu exemplo,
Meus filhos quero criar,
Pois o teu ensinamento,
Em prática vou colocar.
Quisera,
Em cem folhas,
Sua vida descrever,
Mas em poucas linhas deixo,
O bom ensinamento e o dever.
Que você como pai exemplo,
Ensinou-nos a ser.
Pai, a vida te lapidou tanto,
Que o teu amor pela gente,
Ficou cada vez mais envolvente.
Papai,
Sofreste nesta caminhada,
Até seus 92 anos,
Mas a estrutura de vida que ergueste,
Agüenta até mais de cem anos.
Não desanime nunca
Que saúde sempre terá,
Se depender da mamãe,
Filhos, genros, noras, netos e bisnetos
Conosco sempre estará.
Senhor, nós teus filhos,
Queremos oferecer,
O instrumento de trabalho,
Que nosso pai usou,
Para nos ajudar a crescer.
Aproveito o ensejo,
Meu carinho dedicar,
Com todo o amor que existe no peito,
De sua filha Izamar,
Que sempre irá te amar!
*Dedicado ao meu pai: Joaquim Brindeiro Maia – 92 Anos. (08 de Janeiro de 2021)
Foi necessário
Sua ida
Deixei ir
Mas meu coração
Ficou a chorar
Naquele fim de tarde
Embarcação distanciando
E a saudade chorando
Acostumar com sua partida
Jamais!
Meus olhos transbordam
Toda vez que lembro
Da sua primeira viagem
Foi como um pedaço de mim
Partisse
E a outro, cravado
No desespero da ausência
Anos já se passaram
Continuo
Com os mesmo sentimentos
Sua falta
Sua companhia
Seu cheiro
Seu estar perto
Seu sorriso
Seu olhar
Sua alegria
São detalhes
Que só você transmite
Com o tempo
Tudo passa
Que tempo?
Esse,
Continua me trazendo saudades.
*Dedicado à minha filha Yasmin – 2011
Izamar Maia Kuya
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