
Membro Emanuelle Limenza Barros
Nome: Emanuelle Limenza Barros
Posição: Atual
Cadeira: 08
Patrono: FRANCISCO (CHICO) BUARQUE DE HOLANDA
Apresentação
Emanuelle Limenza Barros, Ocupante da Cadeira n.º 08, antes ocupada pela imortal Reris Adacione de Campos dos Santos, indicada pela Acadêmica Djalmira de Sá Almeida Barros e recebida em 27 de setembro de 2025 pelo Presidente da Academia Itaitubense de Letras, Marcos Francisco Serafim de Souza.
BIOGRAFIA
Emanuelle Limenza Barros
Emanuelle Limenza Barros nasceu em 18 de junho de 1986, na cidade de Londrina, Paraná. Desde cedo, sua vida foi marcada por experiências que moldaram sua visão de mundo e sua determinação. Passou grande parte da infância sob os cuidados dos avós paternos, Hermínia e Manoel, enquanto sua mãe, Djalmira de Sá Almeida, conciliava estudos e trabalho. Esse período ensinou-lhe valores fundamentais como a importância da família, da resiliência e da perseverança, que se tornariam alicerces de sua trajetória pessoal e profissional.
Dotada de uma inquietude intelectual e de uma paixão constante pelo aprendizado, Emanuelle construiu um percurso acadêmico plural. Graduou-se em História e Sociologia, complementando sua formação com uma pós-graduação em Docência no Magistério Superior. Sua busca por compreender a complexidade humana a levou ainda a cursar um mestrado em Psicologia Criminal em instituição internacional. Embora seus títulos ainda necessitem de revalidação no Brasil, isso não diminuiu sua disposição em seguir novos caminhos: ingressou na área da Enfermagem e já projeta a continuidade de sua jornada acadêmica com o curso de Direito.
Sua atuação profissional reflete essa mesma diversidade de interesses e habilidades. Durante dez anos, dedicou-se ao magistério, lecionando em escolas da rede municipal de Itaituba e da rede estadual em São Paulo. Nesse período, não apenas transmitiu conhecimento, mas também construiu relações significativas com alunos e colegas, deixando marcas de afeto e inspiração. Atualmente, exerce a função de secretária do curso de Farmácia da FAI, onde aplica suas competências organizacionais e sua facilidade de comunicação em um ambiente acadêmico dinâmico.
Emanuelle também expressa sua sensibilidade por meio da escrita. Autora de diversas poesias, entre elas “Um Olhar Borderline”, “Um cafezinho com política” e “A sombra da tristeza e a iluminação da alma”, ela revela em seus versos uma percepção aguçada das emoções humanas e das complexidades sociais. Sua produção literária é marcada pela capacidade de unir crítica e lirismo, raciocínio e sensibilidade, consolidando-se como uma voz autêntica na poesia contemporânea.
Com forte inclinação para a investigação, Emanuelle vislumbra aprofundar-se na área criminal, combinando a formação em Psicologia Criminal à futura graduação em Direito. Mais do que um interesse profissional, essa escolha reflete sua busca por compreender as nuances da condição humana e contribuir para uma sociedade mais justa.
No plano pessoal, Emanuelle é mãe dedicada de três meninas: Luana, Sarah e Diana. Para elas, sonha com um futuro de conquistas, encorajando-as a acreditar em seus potenciais e a não desistirem diante dos desafios.
Assim, Emanuelle Limenza Barros se apresenta como uma mulher multifacetada: educadora, pesquisadora, escritora e mãe. Sua trajetória combina coragem, sensibilidade e determinação, atributos que a tornam uma presença significativa tanto na literatura quanto no meio acadêmico e social. Sua vida é, ao mesmo tempo, exemplo e inspiração, espelhando a força de quem transforma conhecimento em caminho e poesia em legado.
Obras:
Um Olhar Borderline
Olhar profundo, como um abismo sem fundo
Um poço de emoções, um turbilhão de sentimentos
Um olhar que questiona, que busca respostas
Um olhar que clama por conexão, por compreensão
Como um oceano em tempestade, seu olhar se agita
Com ondas de tristeza, de raiva, de medo
Mas também há momentos de calma, de serenidade
Um olhar que é um reflexo da alma, em constante mudança
Um olhar que é um convite para entrar
No mundo interior, cheio de contradições
Um olhar que é um desafio para entender
Mas também é um convite para amar, para aceitar
O olhar do borderline é um mistério
Um enigma que nos faz questionar
Sobre a natureza humana, sobre a complexidade
E sobre a beleza e a dor que nos fazem humanos.
A tristeza é uma sombra que me segue
Um peso que me oprime, um silêncio que me envolve
Ela me faz questionar o sentido da vida
E me deixa perdido, sem direção
Como uma chuva que não para de cair
A tristeza me molha, me enfraquece
Ela me faz sentir sozinho e desamparado
E me rouba a alegria, a paz e a serenidade
Mas mesmo na tristeza, há uma beleza
Uma profundidade que nos faz refletir
Sobre a vida, sobre nós mesmos
E sobre o que realmente importa
A tristeza é uma emoção que nos humaniza
Que nos faz sentir, que nos faz viver
Ela é uma parte de nós, uma sombra que nos acompanha
Mas não precisa nos definir, não precisa nos dominar
Podemos aprender a viver com a tristeza
A encontrar a paz no meio da dor
A encontrar a beleza no meio da sombra
E a encontrar a esperança no meio da escuridão.
A política brasileira é como um cafezinho que nunca acaba, sempre tem alguém chegando para tomar um gole e discutir as últimas notícias. É uma situação complicada, mas vamos tentar entender melhor.
Imagine que o Brasil é um país rico, como disse Lima Barreto, mas com uma diferença: em vez de investir em educação e saúde, o governo parece priorizar outras coisas. É como se estivessem construindo um castelo de areia, mas sem bases sólidas.
A gente ouve falar em políticos que são como o "Homem Trocado" de Luis Fernando Veríssimo, sempre cometendo enganos e causando confusão. Mas, ao contrário da história do homem trocado, aqui ninguém parece se surpreender com os erros.
A política brasileira é um jogo de adivinhação, onde ninguém sabe quem vai ser o próximo a tomar um café... ou um chá de sumiço. É um mundo onde a cada dia surge uma nova notícia bombástica e a gente precisa adivinhar o que vai acontecer em seguida.
Mas, como disse Drummond de Andrade, a crônica é um território livre da imaginação, então vamos usar isso para sonhar com um Brasil melhor. Quem sabe um dia a gente não acorda e vê que o país está funcionando direitinho, como uma máquina bem lubrificada.
Até lá, vamos continuar tomando nosso cafezinho e discutindo as últimas notícias. Afinal, como disse Rubem Braga, "o melhor é não estar" sempre disponível para discutir política, mas vamos lá, porque é importante também.
Emanuelle Limenza Barros
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