A ARTE DA MENTIRA PELO VIÉS DA VERDADE. ISSO É FILOSOFIA.

Filosofia… a arte de questionar tudo!
O que é, que mais te intriga: O sentido da vida? A realidade? O conhecimento? Para Aristóteles, é a busca pela felicidade e virtude.
Para Nietzsche, é criar o próprio significado. Para mim, é criar e inspirar. É decifrar códigos simples que nossa mente às vezes torna complexos. E para você? Estou concluindo um curso de filosofia, mas diria que para ser filósofo se torna dispensável um papel pendurado na parede. Todo ser que respira, vive e pensa é um filósofo em potencial
Filosofia são mosaicos formados pelas nossas atitudes do dia a dia; O que absorvemos, o que repudiamos, o que odiamos, o que amamos, para ser filósofo é preciso ser também contraditório, é necessário entender a aceitação e a negação.
Tenho um livro com o título as Máximas do nazareno, baseado em minhas leituras dos filosóficos clássicos e contemporâneos e nele eu levanto questões desafiadoras a nossa existência como amor, morte, velhice. Solidão, felicidade. Nesses meus estudos filosóficos, obviamente, sigo literalmente a visão Socrática do conhecimento que diz que ”Só sei que nada sei”.
Vejo aí embutido nessa frase o sentido da simplicidade como superioridade oculta. Uma maneira subliminar de falar de inteligência sem se arvorar dono de nada, muito menos do conhecimento que é uma água sagrada a ser bebida na fonte do conhecimento constante.
Serei filósofo, mas no que falo ou no que faço? Minhas palavras traduzem o que sou? Pelas ondas das interrogações que a filosofia surfa, sem obrigação de respostas exatas, já que essa função fica para a matemática. O papel da filosofia é tirar o véu dos olhos da permanência, ser impermanente, flexível, talvez seja uma receita construída a partir de olhares e vivências. A filosofia é tudo isso aí que afirmei e, ao mesmo tempo é nada do que não falei.
Tudo faz sentido, até a falta de sentido que nos leva a indagar o mistério das coisas. O que me leva a ver a vida como fascínio é a busca da verdade, mesclada pelo tom ilusório da mentira, sem a mentira a verdade não teria graça nenhuma e vice e versa. Concordam comigo?

Nazareno Santos
É filósofo, jornalista e escritor.

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