Ei, doido, tu és de onde? Sou de Itaituba. O que tem de bom lá? Dentre tantas coisas boas, há:
HOSPITALIDADE
Na vasta extensão da Amazônia, onde o rio Tapajós se expande em um mar de águas límpidas, Itaituba floresce. A cidade, um ponto vibrante em meio à imensidão verde, não é apenas um lugar de beleza natural e desafios logísticos, mas um caldeirão de humanidade, onde o ouro mais precioso não é o que se extrai da terra, mas o que se manifesta nas relações humanas: a hospitalidade.
Ela se revela em pequenos gestos. No sorriso aberto de um comerciante que, ao ver um forasteiro, não se limita a vender, mas a contar uma história sobre a cidade, sobre o rio. No taxista que, ao invés de apenas levar você ao destino, faz questão de apontar as belezas do caminho e sugere os melhores lugares para comer uma moqueca de tucunaré. E, principalmente, nas portas que se abrem. A casa de uma família Itaitubense não é apenas um refúgio pessoal; é uma extensão da paisagem, um lugar onde o calor do sol se mistura ao calor humano. Sentar-se à mesa para um café, feito com o grão local, e ouvir causos da beira do rio, ou participar de uma roda de conversa na calçada ao entardecer, são experiências que transformam o visitante em parte da família, mesmo que por um breve momento.
A hospitalidade Itaitubense parece ser uma herança natural, um eco da generosidade da própria floresta. Assim como a mata oferece seus frutos e suas sombras, o povo de Itaituba oferece seu tempo, sua atenção e, acima de tudo, seu coração. É uma resposta à vastidão, uma forma de tornar o mundo imenso em algo menor e mais aconchegante. A solidão não tem lugar por lá. Sempre há alguém pronto para oferecer um sorriso, um conselho ou um copo de água gelada. Em Itaituba, a hospitalidade não é apenas uma virtude, mas um modo de vida, uma celebração da conexão humana que nos lembra que, não importa de onde viemos, somos todos parte da mesma grande história.